Abcesso de fígado piogénico; abcesso bacteriano hepático; abcesso hepático

Pus produzido numa cavidade dentro do fígado.

Causas, incidência e fatores de risco:

Podem ser várias as causas de um abcesso hepático: ele pode se desenvolver a partir de uma infecção abdominal como apendicite, diverticulite ou perfurações do intestino, além de infecção no sangue ou no trato biliar (secreção do fígado) ou ainda por trauma, quando um fígado contundido se infecta. Os organismos mais comuns que causam o abcesso hepático são o Escherichia coli, o Proteus vulgaris e o Enterobacter aerogenes. A incidência é de 1 em cada 10 mil pessoas.

Sintomas:

  • febre
  • calafrios
  • náusea
  • vómitos
  • perda de apetite
  • perda de peso
  • fraqueza
  • icterícia

Sintomas adicionais que podem estar associados a esta doença:

  • transpiração excessiva
  • dor abdominal

Sinais e exames:

  • biopsia do fígado
  • tomografia computadorizada abdominal
  • ultra-som abdominal
  • cultura sanguínea positiva para bactérias
  • nível elevado de enzimas hepáticas (testes da função hepática)

Tratamento:

O tratamento consiste na drenagem cirúrgica ou percutânea (através da pele, utilizando uma agulha) do abcesso, acompanhado por um tratamento com antibióticos.

Expectativas (prognóstico):

O índice de mortalidade é de 20% a 40% em pacientes sob tratamento e mais alto naqueles com múltiplos abcessos.

Complicações:

Pode desenvolver-se uma septicemia que oferece risco de vida.

Solicitação de assistência médica e/ou farmacêutica:

Solicite assistência médica e/ou farmacêutica caso os sintomas deste distúrbio se desenvolvam, e também se ocorrer dor abdominal forte, confusão ou diminuição do nível de consciência, se houver febre alta e persistente ou outros sintomas novos durante ou após o tratamento.

Prevenção:

O tratamento imediato da infecção abdominal e outras infecções pode reduzir o risco. Em muitos casos não há prevenção.

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