Dieta e flúor.

O flúor é encontrado naturalmente no corpo como fluoreto de cálcio, principalmente nos ossos e dentes.


Funções:
 

O flúor, em pequenas quantidades, auxilia a reduzir as cáries nos dentes. A fluoretação da água auxiliou a reduzir as cáries dentárias em crianças em 50% a 60%. O flúor também contribui para a manutenção da estrutura óssea. Os ossos não perdem os sais de fluoreto de cálcio rapidamente durante a menopausa ou um período de imobilidade.

Recomendações:

Não se dispõe de recomendações específicas de consumo diário de flúor. A seguir, são apresentadas estimativas da ingestão segura e adequada:

  • Bebés
    • 0 a 6 meses: 0,1 a 0,5 mg
    • 6 meses a 1 ano: 0,2 a 1,0 mg
  • Crianças
    • 1 a 3 anos: 0,5 a 1,5 mg
    • 4 a 6 anos: 1,0 a 2,5 mg
    • 7 a 10 anos: 1,5 a 2,5 mg
  • Adolescentes (acima de 11 anos): 1,5 a 2,5 mg
  • Adultos: 1,5 a 4,0 mg

Efeitos colaterais:

A deficiência de flúor pode manifestar-se por uma incidência maior de cáries dentárias e instabilidade óssea e dentária.

A toxicidade na forma de fluorose dentária crónica ocorre quando existe uma quantidade elevada de flúor na água potável. O esmalte dentário torna-se escuro e opaco, com algumas depressões (esmalte moteado). Em concentrações muito elevadas (superiores a 2,5 partes por milhão), surgem manchas castanho-escuras nos dentes. Embora a sua aparência seja má, esses dentes raramente apresentam cáries dentárias.

A ingestão de 20 mg a 80 mg de flúor durante vários anos pode produzir fluorose esquelética e os ossos tornam-se porosos e frágeis.

Fontes alimentares:

A água fluoretada e os alimentos preparados com esse tipo de água contêm flúor. O fluoreto de sódio é encontrado na forma natural nos mares, consequentemente, a maioria dos alimentos derivados do mar contêm alguma forma de flúor. O chá e a gelatina também contêm flúor.

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