Alerta diminuído; alterações de consciência; coma; diminuição do estado consciente; perda de consciência; estado mental diminuído; estupor.
Consciência ou estado de alerta diminuído.
Considerações gerais:
A diminuição da consciência pode ser causada por várias condições, incluindo intoxicação (drogas, álcool ou toxinas), anormalidades metabólicas, convulsões (epilepsia), doenças e condições do sistema nervoso central, trauma cefálico, choque ou falta de oxigénio (hipoxia).
A diminuição da consciência, a inconsciência e o coma quase sempre requerem uma avaliação médica (com a possível exceção da intoxicação alcóolica, desmaio simples ou um distúrbio convulsivo previamente reconhecido).
O coma persistente é chamado de estado vegetativo.
Causas comuns:
- trauma cefálico
- fadiga extrema ou privação do sono
- convulsões
- derrame cerebral (AVC)
- insuficiência cardíaca
- arritmia
- coma diabético (coma hiperosmolar hiperglicémico diabético)
- hipoglicemia
- cetoacidose
- lesão cefálica
- intoxicação por medicamentos (por exemplo, analgésicos, anticonvulsivantes, anti-histamínicos, benzodiazepinas, digoxina, etanol (veja superdosagem de etanol), metais pesados, hidrocarbonos, barbitúricos, insulina, lítio, organofosfatos, fenciclidina, fenotiazinas orais, salicilatos orais ou antidepressivos tricíclicos)
Obs.: Esse problema pode ter outras causas.
Cuidados em casa:
No caso de uma convulsão (em outra pessoa), afrouxe as roupas, deite a pessoa e proteja-a de lesões, movendo a mobília e outros objetos para fora da área. Embora assustadoras, as convulsões raramente são prejudiciais. Em caso de diminuição da consciência causada por convulsões (epilepsia), deve-se carregar uma bracelete ou pingente que indique que sofre de distúrbio convulsivo (caso venha a ter uma convulsão no futuro). Evite quaisquer circunstâncias que tenham provocado um ataque no passado.
Para diminuição da consciência causada por débito cardíaco insuficiente (ou problemas cardíacos), considere alterações no estilo de vida e pratique técnicas de relaxamento para reduzir o stress. Aprenda a medir sua própria pressão sanguínea. Pergunte ao médico sobre as opções de medicamentos.
Siga o tratamento indicado.
Solicite assistência médica e/ou farmacêutica se:
- houver redução inexplicada de consciência ou se observar tal condição em outra pessoa
O que esperar na consulta:
Será obtida a história clínica e realizado um exame físico.
A documentação detalhada da história clínica poderá incluir as seguintes perguntas:
- evolução
- quando ocorreu?
- quanto tempo durou o episódio?
- já havia ocorrido antes?
- com que frequência?
- a pessoa se comportou da mesma maneira nos episódios anteriores?
- condições associadas
- a pessoas sofre de epilepsia ou distúrbio convulsivo conhecido?
- a pessoa sofre de diabetes melito?
- a pessoa tem dormido bem?
- houve alguma lesão cefálica recente?
- outros
- que medicamentos a pessoa está a tomar?
- a pessoa consome álcool ou drogas habitualmente?
- que outros sintomas estão presentes?
O exame físico inclui uma avaliação detalhada do sistema nervoso.
Os exames que podem ser realizados para o diagnóstico incluem:
- estudos sanguíneos (como hemograma completo e diferencial sanguíneo)
- tomografia computadorizada da cabeça
- ECG
- EEG
- raios X da cabeça
- raios X de tórax
- raios X dos rins
Medicamentos serão prescritos para distúrbios convulsivos. Uma cirurgia pode ser necessária para remover qualquer tumor, cicatriz ou abcesso que estiverem causando epilepsia. Psicoterapia ou aconselhamento para entender e conviver com distúrbios convulsivos é recomendável.
Após a consulta:
O diagnóstico poderá ser incluído no seu registo médico pessoal.